"" ✔ Reained All Night: junho 2017

Agrião para malhadores em dieta

O alimento inibiria os radicais livres formados após exercícios intensos praticar exercícios é uma das principais
recomendações para manter a saúde em dia. Mas o exagero está associado à formação de radicais livres, moléculas que danificam o DNA e contribuem para uma série de encrencas. Para impedir esse processo, pesquisadores das Universidades de Ulster e Edinburgh Napier, na Inglaterra, indicam incluir o agrião na dieta. Durante um estudo, eles notaram que voluntários que consumiram 85 gramas do alimento — cerca de 1 prato raso cheio — após os exercícios apresentaram menos danos no DNA. "Apesar de contar com apenas dez indivíduos, a pesquisa foi feita com uma boa quantidade de hortaliça, tendo, assim, uma relação aceitável entre sua ingestão e um menor dano oxidativo decorrente de atividades intensas", analisa Larissa Paiva, nutricionista da PB Consultoria em Nutrição, em São Paulo. Para obter diferentes nutrientes e melhores resultados, a especialista recomenda um rodízio de vegetais escuros durante a semana, com rúcula, couve, espinafre e mostarda.




Creme de agrião e aspargos

Doure 1 dente de alho picado em 1 colher de chá de azeite. Acrescente 4 xícaras de chá de folhas de agrião lavadas e escorridas, 2 vidros de aspargos e 1 batata pequena picada. Coloque 1 litro de caldo de frango caseiro e deixe cozinhar até a batata amolecer. Bata tudo no liquidificador. Volte para a panela e tempere com o sal e a salsinha a gosto.
Drible o amargor
Se não for muito fã do gosto do agrião cru, saiba que dá para colocá-lo em sopas, sanduíches, tortas e molhos. A hortaliça também pode ser batida com sucos de frutas e água de coco.

Engordar muito traz doenças graves

Eletrodos implantados dentro do tórax são a nova solução contra o distúrbio que provoca dor e queimação no peito Acaba de ser liberado no Brasil um tratamento alternativo para o refluxo gastroesofágico, problema caracterizado por um defeito no esfíncter que separa o esôfago e o estômago. Isso permite o retorno do suco gástrico em direção à garganta. A nova opção é o aparelho EndoStim, que emite estímulos elétricos na parede do esôfago. Esses choquinhos, imperceptíveis, impedem que a válvula fique frouxa demais. "O dispositivo é indicado quando o esfíncter possui um relaxamento inadequado ou o paciente não responde a remédios ou técnicas cirúrgicas", explica o cirurgião Richard Gurski, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Câncer de pulmão: um exame anual? A doença atinge mais de 27 mil pessoas por ano no Brasil e, em 90% dos casos, só é detectada em estágio avançado, quando não há mais tratamento.



Um dos motivos é que, até agora, não existia um teste voltado à sua detecção precoce. Até agora. Os resultados do National Lung Screening Trial, pesquisa com 53 mil americanos, indicam que realizar uma tomografia do tórax a cada 12 meses ajuda a flagrar o mal com antecedência. Graças ao exame, houve uma redução de 20% na mortalidade pelo tumor, em comparação com a aplicação de radiografias. Esses achados estão modificando o jeito de rastrear a doença nos Estados Unidos e no resto do mundo. "Pessoas de 55 a 74 anos que fumam ou fumaram um maço diário de cigarros por mais de três décadas deveriam ser submetidas a uma tomografia anual", diz o cirurgião de tórax Ricardo Sales dos Santos, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e investigador do ProPulmão, estudo com 790 brasileiro analisa a efetivira estratégia. Cas queira saber mais sobre como emagrecer sem fazer dieta, saiba mais aqui.

Nutrientes da dieta para emagrecer

Em tempos de festa junina você sofre com a dieta? Bem, é difícil escolher entre essas delícias nas festas juninas, né? O curau é uma espécie de creme feito com espiga e amido de milho, além de leite e açúcar. Já o cuscuz tradicional, cuja receita leva farinha de milho floculada, sal e água, fica parecido com um bolo. Apesar de o primeiro ser menos calórico, o segundo concentra mais fibras. "Essas substâncias estão associadas à saciedade e ao bom funcionamento do intestino", elogia Flávia Morais, coordenadora de nutrição da rede Mundo Verde, na capital paulista. No final das contas, ambas as preparações podem ser apreciadas sem peso na consciência. Basta moderação. "Elas têm como base o milho, um alimento rico em carboidratos, fósforo, potássio e vitaminas do complexo B e E", informa Flávia. Se você prefere o curau, mas é alérgico ou intolerante à lactose do leite, uma dica: dá para fazer o doce com bebida vegetal de arroz. No quadro ao lado, o duelo é entre as versões clássicas dos pratos.

Mais nutrientes à mesa




Cresce o número de alimentos tornados mais nutritivos no laboratório c om a ajuda da ciência,
em pouco tempo será possível dar uma turbinada no valor nutricional da dieta para emagrecer sem sacrifício. Veja só: na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo, em Piracicaba, foi desenvolvida uma variedade de tomate que chama a atenção por ser roxa. A cor está associada à presença de antocianina, um antioxidante que dá as caras na casca da uva. O tipo inédito não deixa de conter licopeno, aquele famoso antioxidante que confere o tom vermelho original ao alimento. "O tomate é a hortaliça mais consumida no mundo. Por isso, é interessante enriquecê-lo com essas substâncias benéficas", avalia o professor Lázaro Eustáquio Pereira Peres, líder do projeto. Uma grande vantagem é que a produção não é transgênica. "Empresas interessadas em lançá-lo não teriam gastos burocráticos", informa. Em cerca de cinco anos o novo tomate poderia chegar às gôndolas.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa, vem investindo no aumento dos níveis de ferro, zinco e betacaroteno em alguns alimentos. O feijâo-carioca e o feijão-caiupi, o milho, o arroz, a batata-doce, a abóbora, além da mandioca amarela, ganharam variedades mais nutritivas. "A intenção é melhorar o aporte nutricional especialmente das crianças que frequentam creches e escolas", diz o pesquisador José Luiz Viana de Carvalho, do Rio de Janeiro.
"Diabéticos podem tomar água de coco e caldo de cana?"
Apesar de ambas serem bebidas naturais sem adição de açúcar refinado, quem tem a doença precisa ficar atento na hora de consumi-las. "O caldo de cana é rico em sacarose, açúcar simples que causa o aumento rápido da glicemia. Isso representa um risco para os diabéticos", aponta a nutricionista Cynthia Antonaccio, da Equilibrium Consultoria, em São Paulo. "A água de coco também contém uma taxa alta de carboidratos, que se transformam em glicose e elevam os níveis açucarados no sangue", explica Cynthia. A recomendação para indivíduos com diabete é se refrescar com sucos de fruta diet e chás gelados com adoçante.

Diminuir o sal para emagrecer

Um assunto recorrente aqui no site é sal. E aqui vou dar pitadas de bastidores. Se você fosse um mosquitinho e pudesse bisbilhotar as reuniões de pauta deste blog, provavelmente aterrissaria em algum canto confortável da sala, cansado de voar de um lado para outro. É que esses encontros duram um bocado. Ouso dizer que — atenção, equipe, eu sei! — levo a fama de falar muito, e, com a minha participação, digamos, entusiasmada, a tendência é que demorem ainda mais. Que bom. Não há momento mais fascinante no ciclo de fazer uma revista. É quando escutamos vozes. Calma, não somos loucos, mas imaginamos até mesmo sua voz. Sim, a sua. O que você quer, afinal? E trazemos outras vozes, a dos cientistas que vivemos ouvindo para caçar tudo o que é novo, o que é bom, o que é importante para a população. Falam de mim, mas todo mundo ali também solta o verbo.



Cada um defendendo a sua pauta com bravura, como se ela pudesse derrubar a governança dos maus hábitos e estabelecer uma nova ordem, mais equilibrada. Ah, eu adoro. A ideia do sal — desculpem aí — foi minha, por sinal. Emplaquei a matéria de capa! E ainda hoje sinto a mesma emoção de quando era foca (nos tempos politicamente corretos, talvez até isso seja errado, chamar jornalista iniciante de foca; mas eu fui foca, fui feliz e sou feliz quando algo. Em mim faz renascer emoções como a da reportagem emplacada). Meu argumento na reunião de pauta: o sódio está na boca do povo, em todos os sentidos. No literal, está até demais. Só que as pessoas acham que tudo é uma questão de maneirar no saleiro. Ele é apenas uma parte da história. E, em muitos lares e cozinhas, nem é a parte mais importante. Sem contar leitores que me abordavam assim: "Será que eu preciso mesmo prestar atenção nessa história de sódio? Ora, eu nem tenho pressão alta!" Pronto: quem foi que disse que sódio tem a ver só com hipertensão?